A vontade de Deus
Houve um tempo em minha vida que eu acreditei que a vontade de Deus era que eu tivesse sucesso financeiro, tivesse saúde, uma família em constante harmonia, enfim, algo próximo de uma vida considerada vitoriosa. Na verdade, creio que estes sejam os anseios de todo indivíduo em geral: uma vida sem sofrimento ou menos sofrida possível. Independente se o indivíduo acredita ou não em Deus, se é cristão ou de outra religião, é um desejo natural do ser humano.
Apesar desse desejo ser legítimo, traz consigo um pecado que não percebemos ou nos importamos, mas que deflagra nossa maior maldade: egoísmo. Porque esse desejo diz respeito a mim, sou EU que devo ser feliz e ter vitória, isso é o que importa. Meu trabalho, minha saúde, minha família, tudo que sou eu e que é meu. Cada ser humano faz de si mesmo o centro do universo, o personagem principal. É claro que as pessoas em geral desejam o bem para todas as outras (exceto para as que são más), mas isso é apenas um sentimento. Na prática, nossos esforços estão concentrados em nossos próprios objetivos pessoais e não temos tempo para os outros.
Essa é a maior das denúncias de Deus sobre o ser humano. Jesus Cristo estava sempre denunciando a indiferença, a injustiça social e o preconceito por parte das pessoas, em especial dos líderes religiosos. Impressionante como Jesus estava pronto a perdoar ladrões e prostitutas, a curar os leprosos, cegos e paralíticos (vale ressaltar que essas pessoas, além da enfermidade, carregavam também o peso de serem enfermos porque eram amaldiçoados por Deus e, portanto, excluídos socialmente também), mas recriminava e muito os fariseus, saduceus e religiosos, pois estes reforçavam todas essas coisas, em nome de Deus. O abençoado, o aceito, o eleito de Deus era o saudável, o próspero, o vitorioso. O amaldiçoado, rejeitado por Deus era o doente, o pobre, o fracassado. Infelizmente muitas igrejas ainda reforçam esta lógica de que quem é de Deus tem que ser vitorioso na vida, que isso é promessa e evidência de que Deus é com aquela pessoa.
Jesus aborda isso várias vezes e de diversas formas. Fala do amor ao próximo como mandamento de Deus, conta a parábola do bom samaritano, do rico e Lázaro, do grande julgamento, demonstrando que a vontade de Deus é que vivamos para que o outro tenha tanta dignidade quanto eu, seja tão abençoado como eu quero ser ou sou, que a felicidade do outro é tão importante quanto a minha. Aliás, o conceito de felicidade hoje está equivocadamente ligado a quão bem-sucedido eu posso ser ou o quanto eu posso ter.
Esse o evangelho de Jesus. Quer alcançar a vida eterna? Faça o mesmo que o bom samaritano, cuide do próximo, atente para suas necessidades, faça dele personagem principal e não coadjuvante na sua vida. Essa é a vontade de Deus.
Apesar desse desejo ser legítimo, traz consigo um pecado que não percebemos ou nos importamos, mas que deflagra nossa maior maldade: egoísmo. Porque esse desejo diz respeito a mim, sou EU que devo ser feliz e ter vitória, isso é o que importa. Meu trabalho, minha saúde, minha família, tudo que sou eu e que é meu. Cada ser humano faz de si mesmo o centro do universo, o personagem principal. É claro que as pessoas em geral desejam o bem para todas as outras (exceto para as que são más), mas isso é apenas um sentimento. Na prática, nossos esforços estão concentrados em nossos próprios objetivos pessoais e não temos tempo para os outros.
Essa é a maior das denúncias de Deus sobre o ser humano. Jesus Cristo estava sempre denunciando a indiferença, a injustiça social e o preconceito por parte das pessoas, em especial dos líderes religiosos. Impressionante como Jesus estava pronto a perdoar ladrões e prostitutas, a curar os leprosos, cegos e paralíticos (vale ressaltar que essas pessoas, além da enfermidade, carregavam também o peso de serem enfermos porque eram amaldiçoados por Deus e, portanto, excluídos socialmente também), mas recriminava e muito os fariseus, saduceus e religiosos, pois estes reforçavam todas essas coisas, em nome de Deus. O abençoado, o aceito, o eleito de Deus era o saudável, o próspero, o vitorioso. O amaldiçoado, rejeitado por Deus era o doente, o pobre, o fracassado. Infelizmente muitas igrejas ainda reforçam esta lógica de que quem é de Deus tem que ser vitorioso na vida, que isso é promessa e evidência de que Deus é com aquela pessoa.
Jesus aborda isso várias vezes e de diversas formas. Fala do amor ao próximo como mandamento de Deus, conta a parábola do bom samaritano, do rico e Lázaro, do grande julgamento, demonstrando que a vontade de Deus é que vivamos para que o outro tenha tanta dignidade quanto eu, seja tão abençoado como eu quero ser ou sou, que a felicidade do outro é tão importante quanto a minha. Aliás, o conceito de felicidade hoje está equivocadamente ligado a quão bem-sucedido eu posso ser ou o quanto eu posso ter.
Esse o evangelho de Jesus. Quer alcançar a vida eterna? Faça o mesmo que o bom samaritano, cuide do próximo, atente para suas necessidades, faça dele personagem principal e não coadjuvante na sua vida. Essa é a vontade de Deus.
Oi Jorge, esse post me fez refletir no principal mandamento de Deus. AMAR O PRÓXIMO!
ResponderExcluirA vida do cristão começa no caminhar dia-a-dia se colocando como discípulo dele, almejando ser como ele. Amar é um processo que tem que nascer todos os dias, deve ser trabalhado. Devemos buscar renunciar a nós mesmos e buscar prática continua do maior dos mandamentos. Deixo para reflexão MATEUS 5:43-48