Bíblia Sagrada: uma obra literária
Muito se fala sobre a importância da leitura da Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus, inspirada por Deus, regra de fé e prática, inerrante e suficiente para guiar a vida cristã. Por outro lado, há aqueles que a desprezam por entenderem que foi escrita por homens, traduzida inúmeras vezes, perdendo conteúdo e significado, enfim, que não pode ser a Palavra de Deus porque não foi Deus quem a escreveu.
Na minha opinião, ambas as visões estão certas e ambas estão erradas.
Vamos partir do ponto indiscutível: a Bíblia foi escrita e elaborada por homens. Não foi Deus, nem anjos que a escreveram. Pessoas em diferentes épocas, lugares e realidades registraram fatos e experiências vividas por eles. E seus leitores eram pessoas que viviam nas mesmas épocas, lugares e realidades, pois eram seus contemporâneos. Os textos tinham um significado originante para aquele tempo, para a cultura e conhecimentos daquele tempo. É ingênuo achar que o autor estava preocupado em comunicar algo para nós do século XXI. Ele comunicava algo para sua época, e os de sua época certamente entendiam bem a mensagem que queria passar, pois era comum ao autor e ao leitor. Muitos textos que para nós é de difícil entendimento hoje, possivelmente não o era para quem o texto foi destinado. Podemos dizer, portanto, que a Bíblia é uma grande obra literária, tanto para quem foi escrita, quanto para todas as gerações que a preservaram e fizeram chegar até nós.
Sendo a Bíblia uma obra literária, ela está recheada de elementos literários comuns a qualquer obra literária, tais como metáforas, alegorias, hipérboles, narrativas, figuras de linguagem, entre outras. Vale ressaltar também que ela expressa a fé de um povo, o povo hebreu e que existem muitas obras semelhantes aos escritos hebreus escritas por outros povos: egípcios, assírios, babilônicos, persas, gregos e muitos outros. Algumas das narrativas bíblicas são semelhantes a narrativas de outros povos, algumas mais antigas, o que sugere que alguns textos bíblicos tenham tomado emprestado as narrativas desses povos. E não há como contradizer todas essas coisas até aqui mencionadas, existem pesquisas sérias a respeito disso, estudadas por historiadores, arqueólogos, teólogos e outros.
Diante desses argumentos, ainda é possível dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus? É o que falarei numa próxima postagem.
Na minha opinião, ambas as visões estão certas e ambas estão erradas.
Vamos partir do ponto indiscutível: a Bíblia foi escrita e elaborada por homens. Não foi Deus, nem anjos que a escreveram. Pessoas em diferentes épocas, lugares e realidades registraram fatos e experiências vividas por eles. E seus leitores eram pessoas que viviam nas mesmas épocas, lugares e realidades, pois eram seus contemporâneos. Os textos tinham um significado originante para aquele tempo, para a cultura e conhecimentos daquele tempo. É ingênuo achar que o autor estava preocupado em comunicar algo para nós do século XXI. Ele comunicava algo para sua época, e os de sua época certamente entendiam bem a mensagem que queria passar, pois era comum ao autor e ao leitor. Muitos textos que para nós é de difícil entendimento hoje, possivelmente não o era para quem o texto foi destinado. Podemos dizer, portanto, que a Bíblia é uma grande obra literária, tanto para quem foi escrita, quanto para todas as gerações que a preservaram e fizeram chegar até nós.
Sendo a Bíblia uma obra literária, ela está recheada de elementos literários comuns a qualquer obra literária, tais como metáforas, alegorias, hipérboles, narrativas, figuras de linguagem, entre outras. Vale ressaltar também que ela expressa a fé de um povo, o povo hebreu e que existem muitas obras semelhantes aos escritos hebreus escritas por outros povos: egípcios, assírios, babilônicos, persas, gregos e muitos outros. Algumas das narrativas bíblicas são semelhantes a narrativas de outros povos, algumas mais antigas, o que sugere que alguns textos bíblicos tenham tomado emprestado as narrativas desses povos. E não há como contradizer todas essas coisas até aqui mencionadas, existem pesquisas sérias a respeito disso, estudadas por historiadores, arqueólogos, teólogos e outros.
Diante desses argumentos, ainda é possível dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus? É o que falarei numa próxima postagem.
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