Eu, porém, vos digo
Há alguns anos atrás, postei a mensagem Eu não vim revogar, mas cumprir a lei, que falava acerca dessa afirmação de Jesus escrita em Mateus 5:17. Que Ele haveria de cumprir toda a lei de Deus em nosso lugar para que pudéssemos ser justificados pela Sua obediência e fidelidade à Deus. Que são pelos méritos de Cristo que somos salvos e não pelos nossos próprios. Contudo, há algo muito importante a ser dito sobre a essa "lei" cumprida por Jesus.
A lei de Moisés não foi cumprida à luz do entendimento ou interpretação de fariseus e mestres da lei, mas à luz do entendimento que o próprio Jesus fazia dessa lei. Portanto, Jesus revela aos homens o correto entendimento da lei e é essa lei que Ele cumpre para nos salvar e servir de modelo para nós assim também vivermos (ou para ser mais honesto, pelo menos nos esforçar para vivermos).
Isso pode ser percebido claramente nos Evangelhos, quando Jesus discursa o conhecido Sermão do Monte, registrado em Mateus 5:1-7:29. Jesus começa a falar sobre a lei dizendo: "Ouviste que foi dito aos antigos..." e em, seguida, responde Ele mesmo: "Eu, porém, vos digo...". Jesus começa a contrapor várias das ordenanças da lei com novos ensinamentos. Não é à toa que o Sermão do Monte é conhecido como "A Nova Lei".
A lei que Jesus viria a cumprir não seria a que os fariseus ensinavam, mas a verdadeira vontade de Deus Pai. Tanto que Jesus foi acusado várias vezes de infringir a lei de Moisés: curou um homem no sábado, tocou em leprosos (considerados intocáveis), comia e bebia com publicanos e pecadores. Em muitos de seus ensinos, Jesus invertia a lógica da lei vigente, afirmando que os bem-aventurados eram os pobres, humildes e os que choram; que a oração aceita por Deus era a de um publicano clamando por misericórdia e não de um fariseu observante da lei; que os inimigos deveriam ser amados e não odiados e muitos outros ensinos que "feriam" a Lei de Moisés.
Por isso, Jesus encantava os simples e incomodava os doutores da lei. Porque ele ensinava uma forma diferente de enxergar a lei, valorizando os desprezados e ignorando os que se diziam cumpridores dela. Amado pelos perdidos, que iam sendo achados por Ele e odiados pelos poderosos, que iam sendo desmoralizados por Ele. O fim disso nós já conhecemos: penduraram-no numa cruz.
A lei cumprida por Jesus é a lei de Deus revelada por Ele próprio em seu ministério. Nós, cristãos, não temos compromisso com a Lei de Moisés, mas com Cristo e seus ensinamentos. É a Ele quem devemos observar e seguir. Gosto muito do que o pastor Caio Fábio, certa vez, disse em uma de suas mensagens: "É do 'porém' dele para frente que a caminhada humana começa. É do 'porém' para frente que começa a caminhada com Jesus."
É do "eu porém vos digo" de Jesus para frente que temos que caminhar com Deus.
"Porque o fim da lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê" (Romanos 10:4)
A lei de Moisés não foi cumprida à luz do entendimento ou interpretação de fariseus e mestres da lei, mas à luz do entendimento que o próprio Jesus fazia dessa lei. Portanto, Jesus revela aos homens o correto entendimento da lei e é essa lei que Ele cumpre para nos salvar e servir de modelo para nós assim também vivermos (ou para ser mais honesto, pelo menos nos esforçar para vivermos).
Isso pode ser percebido claramente nos Evangelhos, quando Jesus discursa o conhecido Sermão do Monte, registrado em Mateus 5:1-7:29. Jesus começa a falar sobre a lei dizendo: "Ouviste que foi dito aos antigos..." e em, seguida, responde Ele mesmo: "Eu, porém, vos digo...". Jesus começa a contrapor várias das ordenanças da lei com novos ensinamentos. Não é à toa que o Sermão do Monte é conhecido como "A Nova Lei".
A lei que Jesus viria a cumprir não seria a que os fariseus ensinavam, mas a verdadeira vontade de Deus Pai. Tanto que Jesus foi acusado várias vezes de infringir a lei de Moisés: curou um homem no sábado, tocou em leprosos (considerados intocáveis), comia e bebia com publicanos e pecadores. Em muitos de seus ensinos, Jesus invertia a lógica da lei vigente, afirmando que os bem-aventurados eram os pobres, humildes e os que choram; que a oração aceita por Deus era a de um publicano clamando por misericórdia e não de um fariseu observante da lei; que os inimigos deveriam ser amados e não odiados e muitos outros ensinos que "feriam" a Lei de Moisés.
Por isso, Jesus encantava os simples e incomodava os doutores da lei. Porque ele ensinava uma forma diferente de enxergar a lei, valorizando os desprezados e ignorando os que se diziam cumpridores dela. Amado pelos perdidos, que iam sendo achados por Ele e odiados pelos poderosos, que iam sendo desmoralizados por Ele. O fim disso nós já conhecemos: penduraram-no numa cruz.
A lei cumprida por Jesus é a lei de Deus revelada por Ele próprio em seu ministério. Nós, cristãos, não temos compromisso com a Lei de Moisés, mas com Cristo e seus ensinamentos. É a Ele quem devemos observar e seguir. Gosto muito do que o pastor Caio Fábio, certa vez, disse em uma de suas mensagens: "É do 'porém' dele para frente que a caminhada humana começa. É do 'porém' para frente que começa a caminhada com Jesus."
É do "eu porém vos digo" de Jesus para frente que temos que caminhar com Deus.
"Porque o fim da lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê" (Romanos 10:4)
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