Nem tudo está perdido
Tudo indica que realmente ocorreu uma grande inundação no planeta tal qual a Bíblia e outros escritos de civilizações antigas contam. Um dilúvio que deve ter dizimado parte da humanidade de sua época e que determinou a parte da humanidade que prevaleceria no planeta.
A versão hebraica para este acontecimento, o associa ao fato de Deus ter se arrependido de ter criado o ser humano e de dar um basta a toda a maldade que vinha praticando. É o ápice do pecado cometido por Adão e Eva no paraíso. Querendo decidir por si mesmo o que é bem e o que é mal, deixando a vontade de Deus de lado para fazer sua própria vontade, a humanidade se multiplicou e junto com ela a sua perversidade e a inclinação de seus pensamentos sempre e somente para o mal (Gênesis 6:5-7). O projeto de Deus de criar seres à Sua imagem e semelhança e de viver em comunhão com eles parecia ter fracassado.
O relato que acabo de ler do apresentador Luciano Huck (http://oglobo.globo.com/mundo/depois-do-que-vi-acho-que-humanidade-nao-deu-certo-diz-luciano-huck-sobre-haiti-19444700) exprime bem o sentimento do texto bíblico. Quando nos deparamos com o resultado do egoísmo e a maldade humana, quando conseguimos enxergar até onde nossa indiferença nos leva, temos a sensação de que a humanidade não deu certo. Foi o que ele viu no Haiti, com a falta, sobretudo, de dignidade aos quais as famílias daquele país vivem e que muitos de nós sequer imaginamos como é possível viver daquela maneira. Como ele, também sou pessimista quanto a ver em mim e na minha geração a transformação capaz de reverter tamanha maldade e injustiça.
Porém, Deus decidiu poupar Noé, a quem mostrou benevolência pelo fato de ser justo e íntegro no meio de tanta perversidade (Gênesis 6:8-9). Traços da imagem de Deus ainda podiam ser vistos em pelo menos uma de Suas criaturas. A chance do projeto seguir adiante, de um recomeço, de uma segunda chance. Tal como os soldados brasileiros que estão à serviço dos haitianos e que nos inspiram a acreditar que nem tudo está perdido, verdadeiro vislumbre da imagem de Deus na humanidade.
Esta é a essência da história de Noé e do dilúvio. A arca, os bichos, o arco-íris, Noé e sua família, tudo contado dessa forma para que sejam evidenciadas duas coisas: o fracasso do homem em querer viver sem Deus e a misericórdia de Deus em seguir adiante conosco, na vida das pessoas que em meio a maldade de seu tempo queiram ser justas e íntegras, apesar de pecadoras. É o caminho do Reino de Deus, proclamado por Jesus Cristo: o caminho do amor, da bondade, do perdão e da misericórdia, da justiça e do bem.
A versão hebraica para este acontecimento, o associa ao fato de Deus ter se arrependido de ter criado o ser humano e de dar um basta a toda a maldade que vinha praticando. É o ápice do pecado cometido por Adão e Eva no paraíso. Querendo decidir por si mesmo o que é bem e o que é mal, deixando a vontade de Deus de lado para fazer sua própria vontade, a humanidade se multiplicou e junto com ela a sua perversidade e a inclinação de seus pensamentos sempre e somente para o mal (Gênesis 6:5-7). O projeto de Deus de criar seres à Sua imagem e semelhança e de viver em comunhão com eles parecia ter fracassado.
O relato que acabo de ler do apresentador Luciano Huck (http://oglobo.globo.com/mundo/depois-do-que-vi-acho-que-humanidade-nao-deu-certo-diz-luciano-huck-sobre-haiti-19444700) exprime bem o sentimento do texto bíblico. Quando nos deparamos com o resultado do egoísmo e a maldade humana, quando conseguimos enxergar até onde nossa indiferença nos leva, temos a sensação de que a humanidade não deu certo. Foi o que ele viu no Haiti, com a falta, sobretudo, de dignidade aos quais as famílias daquele país vivem e que muitos de nós sequer imaginamos como é possível viver daquela maneira. Como ele, também sou pessimista quanto a ver em mim e na minha geração a transformação capaz de reverter tamanha maldade e injustiça.
Porém, Deus decidiu poupar Noé, a quem mostrou benevolência pelo fato de ser justo e íntegro no meio de tanta perversidade (Gênesis 6:8-9). Traços da imagem de Deus ainda podiam ser vistos em pelo menos uma de Suas criaturas. A chance do projeto seguir adiante, de um recomeço, de uma segunda chance. Tal como os soldados brasileiros que estão à serviço dos haitianos e que nos inspiram a acreditar que nem tudo está perdido, verdadeiro vislumbre da imagem de Deus na humanidade.
Esta é a essência da história de Noé e do dilúvio. A arca, os bichos, o arco-íris, Noé e sua família, tudo contado dessa forma para que sejam evidenciadas duas coisas: o fracasso do homem em querer viver sem Deus e a misericórdia de Deus em seguir adiante conosco, na vida das pessoas que em meio a maldade de seu tempo queiram ser justas e íntegras, apesar de pecadoras. É o caminho do Reino de Deus, proclamado por Jesus Cristo: o caminho do amor, da bondade, do perdão e da misericórdia, da justiça e do bem.
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