O sinal de Jonas
"Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mas Ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas;
Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas." (Mateus 12:38-41)
O sinal de Jonas a que se refere Jesus seria o seu sacrifício na cruz do Calvário.
Gostaria, entretanto, de trazer uma reflexão sobre a história do profeta Jonas, que entendi como sendo também um sinal. E quero deixar bem claro que não estou dando outro sentido ao sinal que Jesus disse. O que Jesus disse está claro. Só que lendo o livro de Jonas, podemos refletir além deste sinal, ou quem sabe o mais correto seria dizer que podemos ir mais profundo nesse sinal.
Deus deu uma ordem ao profeta Jonas:
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença.
Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor." (Jonas 1:2-3)
Por causa dessa desobediência é que Jonas foi parar dentro de uma baleia e lá permaneceu três dias e três noites até orar ao Senhor e então a baleia o vomitou em terra.
Mais uma vez Deus deu a mesma ordem e desta vez Jonas fez conforme o Senhor lhe ordenara.
"E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor.
Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza.
E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água;
Mas os homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez." (Jonas 3:4-10)
A cidade inteira se converteu e se arrependeu. E Deus perdoou aquela cidade.
Porém, o que me chamou mais a atenção e me motivou a fazer esta reflexão foi o que o profeta diz a seguir disso:
"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.
E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver." (Jonas 4:1-3)
O profeta ficou indignado com Deus, porque ele perdoou a cidade, foi misericordioso com alguém, que aos olhos do profeta, não merecia perdão. Por isso ele havia desobedecido a Deus, para que não anunciasse a palavra do Senhor e eles se arrependessem e o Senhor usasse de misericórdia com aquele povo. Jonas queria que Nínive fosse destruída e não tivesse opotunidade alguma de se redimir de seus erros.
Que coisa horrível essa atitude de Jonas, não é mesmo? Só que essa atitude horrível é uma realidade de nossos dias. Quantos de nós, como Jonas, achamos que existem pessoas que não merecem perdão porque são más, violentas, assassinas, capazes de monstruosidades? É claro que pessoas assim precisam ficar presas para o bem da sociedade, senão vão ficar por aí vitimando outras pessoas. Mas, ainda sim, são amadas por Deus e passíveis do seu perdão, tanto quanto nós, que nos consideramos mais bondosos. E quantos de nós também achamos que pessoas que nos feriram, nos magoaram, agiram mal conosco de alguma maneira não são dignas do nosso perdão? E, se a punição não é a prisão, é a nossa indiferença, é o nosso rancor, é o nosso ódio. Deus não é assim. Jesus Cristo, a quem dizemos seguir, não é assim. Se somos cristãos, não podemos ser assim.
Não é fácil, de fato. Mas não podemos ignorar o fato de que isso precisa ser transformado pela ação do Espirito Santo de Deus em nós. Não podemos nos conformar em sermos assim e devemos lutar com a ajuda de Deus para deixarmos de ser assim. Para o nosso bem, para o bem de todos, para a glória do Deus que perdoa os nossos pecados, quaisquer que sejam, quantos sejam.
Mas Ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas;
Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas." (Mateus 12:38-41)
O sinal de Jonas a que se refere Jesus seria o seu sacrifício na cruz do Calvário.
Gostaria, entretanto, de trazer uma reflexão sobre a história do profeta Jonas, que entendi como sendo também um sinal. E quero deixar bem claro que não estou dando outro sentido ao sinal que Jesus disse. O que Jesus disse está claro. Só que lendo o livro de Jonas, podemos refletir além deste sinal, ou quem sabe o mais correto seria dizer que podemos ir mais profundo nesse sinal.
Deus deu uma ordem ao profeta Jonas:
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença.
Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor." (Jonas 1:2-3)
Por causa dessa desobediência é que Jonas foi parar dentro de uma baleia e lá permaneceu três dias e três noites até orar ao Senhor e então a baleia o vomitou em terra.
Mais uma vez Deus deu a mesma ordem e desta vez Jonas fez conforme o Senhor lhe ordenara.
"E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor.
Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza.
E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água;
Mas os homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez." (Jonas 3:4-10)
A cidade inteira se converteu e se arrependeu. E Deus perdoou aquela cidade.
Porém, o que me chamou mais a atenção e me motivou a fazer esta reflexão foi o que o profeta diz a seguir disso:
"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.
E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver." (Jonas 4:1-3)
O profeta ficou indignado com Deus, porque ele perdoou a cidade, foi misericordioso com alguém, que aos olhos do profeta, não merecia perdão. Por isso ele havia desobedecido a Deus, para que não anunciasse a palavra do Senhor e eles se arrependessem e o Senhor usasse de misericórdia com aquele povo. Jonas queria que Nínive fosse destruída e não tivesse opotunidade alguma de se redimir de seus erros.
Que coisa horrível essa atitude de Jonas, não é mesmo? Só que essa atitude horrível é uma realidade de nossos dias. Quantos de nós, como Jonas, achamos que existem pessoas que não merecem perdão porque são más, violentas, assassinas, capazes de monstruosidades? É claro que pessoas assim precisam ficar presas para o bem da sociedade, senão vão ficar por aí vitimando outras pessoas. Mas, ainda sim, são amadas por Deus e passíveis do seu perdão, tanto quanto nós, que nos consideramos mais bondosos. E quantos de nós também achamos que pessoas que nos feriram, nos magoaram, agiram mal conosco de alguma maneira não são dignas do nosso perdão? E, se a punição não é a prisão, é a nossa indiferença, é o nosso rancor, é o nosso ódio. Deus não é assim. Jesus Cristo, a quem dizemos seguir, não é assim. Se somos cristãos, não podemos ser assim.
Não é fácil, de fato. Mas não podemos ignorar o fato de que isso precisa ser transformado pela ação do Espirito Santo de Deus em nós. Não podemos nos conformar em sermos assim e devemos lutar com a ajuda de Deus para deixarmos de ser assim. Para o nosso bem, para o bem de todos, para a glória do Deus que perdoa os nossos pecados, quaisquer que sejam, quantos sejam.
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