Parábola do bom samaritano (2a parte)
O intérprete da Lei, então, faz outra pergunta: “Quem é o meu próximo?”
Os teólogos acreditam que essa pergunta tinha a intenção de indagar Jesus sobre quem o intérprete deveria amar e considerar próximo. Os judeus entendiam que esse mandamento se aplicava tão somente a um outro judeu. Que o próximo de um judeu é um outro judeu.
Então Jesus conta a história conhecida como parábola do bom samaritano
As personagens que Ele usa são provocativas: um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita são religiosos, de quem se esperava alguma atitude de compaixão para com o moribundo judeu. Porém, é o samaritano, que não é judeu, que age com compaixão e cuida do judeu semimorto. A forma como Jesus aborda o tema e responde o intérprete da Lei é desconcertante, pois afirma duas coisas:
1) Os religiosos, que possuem o discurso do amor ao próximo, quando se deparam com alguém que necessita desse amor, não estão prontos a fazê-lo. Mesmo se tratando de um judeu como eles, eles não o socorrem.
O mestre da Lei sabia a resposta certa, sabia o que tinha de fazer. Muitos de nós também já sabemos o que devemos fazer. Mas o que faltava ao mestre da Lei é o que falta para nós hoje: fazer, praticar, viver.
Jesus concordou com tudo o que o mestre da lei falou, mas contando a parábola, mostrou que o que se falava não era o que se fazia. E, para herdar a vida eterna, não basta saber. Tem que fazer! Praticar obras de misericórdia, de amor ao próximo.
Nós, cristãos contemporâneos, temos minimizado a prática das boas obras para a Salvação. Fazemos isso porque, segundo Efésios 2:8, “...pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Dizemos, portanto, que a Salvação não se dá pelas obras, mas pela graça de Deus, mediante a fé. A Salvação é ato exclusivo de Deus e o homem não a alcança porque pratica boas obras, mas pela graça de Deus. Isso tudo é verdade!
Porém, precisamos entender que a Salvação é um processo no qual Deus está nos resgatando de nossos pecados e nos levando a ser um ser humano por excelência, à sua imagem e semelhança. Não é simplesmente um acontecimento único se que dá quando nos convertemos, aceitando Jesus em nossas vidas. Na verdade, a conversão é o início deste processo.
Não se trata de garantir um lugar no céu e escapar do inferno, mas de nos tornarmos humanos como nosso Senhor Jesus. Ele é o nosso alvo, a nossa Salvação. E é Ele mesmo quem nos ensina que o caminho para a vida eterna é a caridade, ou seja, o amor expressado em obras de misericórdia, de piedade e compaixão. É na experiência desse amor que vamos nos tornando como Ele e, assim, sendo salvos por Ele, sendo salvos de nós mesmos, de nosso egoísmo mais profundo.
É pela graça que somos salvos, sem dúvida, mas é praticando boas obras que esta salvação vai se concretizando dia a dia em nossas vidas, pois ela vai nos aproximando das outras pessoas e de Deus. É por isso que Tiago 2: 14-26 vai dizer que “a fé sem as obras é morta” e “verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente”.
A fé que gera Salvação é uma fé atuante em amor.
(Continua)
Os teólogos acreditam que essa pergunta tinha a intenção de indagar Jesus sobre quem o intérprete deveria amar e considerar próximo. Os judeus entendiam que esse mandamento se aplicava tão somente a um outro judeu. Que o próximo de um judeu é um outro judeu.
Então Jesus conta a história conhecida como parábola do bom samaritano
As personagens que Ele usa são provocativas: um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita são religiosos, de quem se esperava alguma atitude de compaixão para com o moribundo judeu. Porém, é o samaritano, que não é judeu, que age com compaixão e cuida do judeu semimorto. A forma como Jesus aborda o tema e responde o intérprete da Lei é desconcertante, pois afirma duas coisas:
1) Os religiosos, que possuem o discurso do amor ao próximo, quando se deparam com alguém que necessita desse amor, não estão prontos a fazê-lo. Mesmo se tratando de um judeu como eles, eles não o socorrem.
O mestre da Lei sabia a resposta certa, sabia o que tinha de fazer. Muitos de nós também já sabemos o que devemos fazer. Mas o que faltava ao mestre da Lei é o que falta para nós hoje: fazer, praticar, viver.
Jesus concordou com tudo o que o mestre da lei falou, mas contando a parábola, mostrou que o que se falava não era o que se fazia. E, para herdar a vida eterna, não basta saber. Tem que fazer! Praticar obras de misericórdia, de amor ao próximo.
Nós, cristãos contemporâneos, temos minimizado a prática das boas obras para a Salvação. Fazemos isso porque, segundo Efésios 2:8, “...pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Dizemos, portanto, que a Salvação não se dá pelas obras, mas pela graça de Deus, mediante a fé. A Salvação é ato exclusivo de Deus e o homem não a alcança porque pratica boas obras, mas pela graça de Deus. Isso tudo é verdade!
Porém, precisamos entender que a Salvação é um processo no qual Deus está nos resgatando de nossos pecados e nos levando a ser um ser humano por excelência, à sua imagem e semelhança. Não é simplesmente um acontecimento único se que dá quando nos convertemos, aceitando Jesus em nossas vidas. Na verdade, a conversão é o início deste processo.
Não se trata de garantir um lugar no céu e escapar do inferno, mas de nos tornarmos humanos como nosso Senhor Jesus. Ele é o nosso alvo, a nossa Salvação. E é Ele mesmo quem nos ensina que o caminho para a vida eterna é a caridade, ou seja, o amor expressado em obras de misericórdia, de piedade e compaixão. É na experiência desse amor que vamos nos tornando como Ele e, assim, sendo salvos por Ele, sendo salvos de nós mesmos, de nosso egoísmo mais profundo.
É pela graça que somos salvos, sem dúvida, mas é praticando boas obras que esta salvação vai se concretizando dia a dia em nossas vidas, pois ela vai nos aproximando das outras pessoas e de Deus. É por isso que Tiago 2: 14-26 vai dizer que “a fé sem as obras é morta” e “verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente”.
A fé que gera Salvação é uma fé atuante em amor.
(Continua)
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