Parábola do bom samaritano (parte final)

2) O samaritano, estrangeiro, é quem socorre o judeu. O samaritano não se importa com a etnia do necessitado, antes se compadece dele e o socorre. É o samaritano quem se faz próximo do judeu necessitado.

Jesus demonstra com essa parábola que o mandamento de amar pode ser cumprido por qualquer pessoa, de outra raça, gênero, classe social, religião... Amar é um mandamento universal. E que o caminho da vida eterna pode ser trilhado por qualquer ser humano e, pela graça de Deus, pode ser salvo por Deus. Mesmo aquele que julgamos não ser dos nossos...

Conclusão

Existem certas coisas na vida que só aprendemos com a experiência. Só vamos aprender a amar, amando, experimentando através da solidariedade, da generosidade, da compaixão, da piedade, atentando não só para as nossas necessidades, mas para as dos outros também.

Contudo, a vida que levamos, nos impede muitas vezes de viver essa experiência, pois nos tornamos muito individualistas. Creio que a indiferença em relação aos outros seja nosso maior pecado. Precisamos que Deus venha avivar nossas vidas com amor, para que possamos romper com essa indiferença, sair de nossas “zonas de conforto” e ir ao encontro daqueles que têm faltas: comida, roupa, casa, amor, carinho, companhia... Para isso Deus levantou sua igreja, levar amor das mais variadas formas para quem necessita de amor, independente de merecimento, pois merecer, nenhum de nós merece. Dar aos outros da mesma graça que nos alcançou, a graça de Deus.

Que Deus nos encha de amor pelas pessoas e nos salve. Que Ele tenha misericórdia de nós, por causa de nossa maldade, que nos impede de olhar para o lado e perceber o sofrimento e a necessidade do outro. Que nos faça, como igreja, realizar a missão de Jesus de salvar as pessoas da mesma forma que Ele nos salvou. Levar a elas o Reino de Deus e sua justiça. Que o Espírito do Senhor esteja sobre nós para realizar todas essas coisas.