Escravos do pecado
"Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos;
e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:31-36)
Muito intrigante esse diálogo. Jesus começa falando de uma certa libertação, que só a verdade poderia causar. Imediatamente, os judeus retrucam afirmando que só precisariam de libertação se fossem escravos, o que eles não consideravam que fossem. Jesus replica e afirma com todas as letras que são escravos sim, escravos dos pecados que cometem.
Que questão atualíssima! Será que algum de nós já se deu conta de que somos escravos? Escravos do egoísmo, da indiferença, da impiedade, da mentira, da avareza, da luxúria, da gula, ou qualquer outro pecado que se identifique conosco? É uma ciranda da qual não conseguimos sair. Por mais senso de bondade ou de justiça que tenhamos, não nos é possível tomar outro rumo. Sempre pecamos, todos os dias, o tempo todo! Será que alguém duvida disso? Infelizmente tem gente que se auto-engana achando que não é assim. Talvez porque só considere pecado aqueles atos mais bárbaros e imorais, tais como homicídios, sequestros, pedofilia, estupro, corrupção, aquelas coisas que moralmente abominamos e consideramos crimes. Ignoram muitos outros atos ou omissões ou intenções que tornam evidentes nossa incapacidade de sermos bons como deveríamos ser, como Deus planeja que sejamos.
Mas ninguém é perfeito, né? É a desculpa que está na ponta da língua para justificar nossas falhas. E é o fato que comprova que todos somos igualmente pecadores. É dessa realidade que Cristo e posteriormente os apóstolos anunciavam a todas as pessoas.
Isto também coloca em xeque a questão do livre-arbítrio. Se somos escravos do pecado, será mesmo que temos livre-arbítrio? Será que temos capacidade de escolher isentos do pecado que nos escraviza? Nossas escolhas e nossa percepção de Deus estão seriamente comprometidas por causa desta escravidão.
Jesus Cristo termina afirmando ser aquele que pode verdadeiramente tornar o ser humano livre.
e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:31-36)
Muito intrigante esse diálogo. Jesus começa falando de uma certa libertação, que só a verdade poderia causar. Imediatamente, os judeus retrucam afirmando que só precisariam de libertação se fossem escravos, o que eles não consideravam que fossem. Jesus replica e afirma com todas as letras que são escravos sim, escravos dos pecados que cometem.
Que questão atualíssima! Será que algum de nós já se deu conta de que somos escravos? Escravos do egoísmo, da indiferença, da impiedade, da mentira, da avareza, da luxúria, da gula, ou qualquer outro pecado que se identifique conosco? É uma ciranda da qual não conseguimos sair. Por mais senso de bondade ou de justiça que tenhamos, não nos é possível tomar outro rumo. Sempre pecamos, todos os dias, o tempo todo! Será que alguém duvida disso? Infelizmente tem gente que se auto-engana achando que não é assim. Talvez porque só considere pecado aqueles atos mais bárbaros e imorais, tais como homicídios, sequestros, pedofilia, estupro, corrupção, aquelas coisas que moralmente abominamos e consideramos crimes. Ignoram muitos outros atos ou omissões ou intenções que tornam evidentes nossa incapacidade de sermos bons como deveríamos ser, como Deus planeja que sejamos.
Mas ninguém é perfeito, né? É a desculpa que está na ponta da língua para justificar nossas falhas. E é o fato que comprova que todos somos igualmente pecadores. É dessa realidade que Cristo e posteriormente os apóstolos anunciavam a todas as pessoas.
Isto também coloca em xeque a questão do livre-arbítrio. Se somos escravos do pecado, será mesmo que temos livre-arbítrio? Será que temos capacidade de escolher isentos do pecado que nos escraviza? Nossas escolhas e nossa percepção de Deus estão seriamente comprometidas por causa desta escravidão.
Jesus Cristo termina afirmando ser aquele que pode verdadeiramente tornar o ser humano livre.
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