Igreja e política

Dá-lhe pastor Antônio Carlos!

Muito pertinente as colocações do pastor da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca e presidente do Rio de Paz, movimento que luta pela defesa dos direitos humanos em nossa cidade e em nosso país. As eleições estão chegando e devemos pensar muito bem no que vamos fazer com nosso voto, em quais políticos vamos eleger. Nessa época, nossas igrejas são assoladas por políticos que querem fazer de nós curral eleitoral, ganhar nossos votos visando interesses pessoais ou, no máximo, de grupos religiosos, inclusive do grupo que fazemos parte. Passo a palavra, pastor!

IGREJA E ELEIÇÃO DE 2010
(http://palavraplena.typepad.com/accosta/2010/08/igreja-e-elei%C3%A7%C3%A3o-de-2010.html)

A igreja pode colaborar para o fortalecimento da nossa democracia, combate à desigualdade social e fortalecimento das nossas instituições, fazendo nessas eleições as seguintes coisas:

1. Orando.

2. Mandando para o inferno políticos profissionais que estão no seu rol de membros para viabilizar sua candidatura.

3. Ensinando para os seus membros que o fato do candidato se dizer cristão, não é qualidade suficiente para exercer função pública. Ele pode se dizer cristão e ser inexperiente, alienado, ingênuo, malandro.

4. Entendendo que não se deve eleger candidato visando atender aos interesses da igreja, mas aos interesses do povo brasileiro.

5. Mostrando aos seus membros a importância do voto. Em conexão a isso, combatendo o voto nulo.

6. Recusando-se a levar seus membros a apoiar candidatos em troca de terreno, concessão de rádio, aquisição de instrumento musical, entre outras ninharias mais, por cuja causa, a igreja deixa-se usar pelas trevas para permitir que o país seja governado por débeis mentais.

7. Levantando-se do culto se a adoração a Cristo for interrompida a fim de ser cultuada a figura de um político qualquer, transformando assim -o momento sagrado-, em comício.

8. Criando um programa de ensino de escola dominical que fale sobre direito constitucional, direitos humanos e teologia político-social.

9. Evitando associar igreja e cristianismo a ideologia e política partidária. A fé cristã não cabe em nenhum partido e nenhuma corrente de pensamento político. Deixem os membros fazerem suas opções, enquanto que a igreja como instituição, fornece tão somente as bases intelectuais para o engajamento político.

10. Estimulando os seus membros a conhecerem os candidatos e suas propostas.

11. Anotando todas as promessas de campanha, a fim de ser um aguilhão na consciência dos que mentiram para o povo.

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