Jesus, o kardecista
Não, Jesus Cristo nunca foi kardecista. Então por que o título provocativo?
Outro dia conversava com meu amigo Eduardo sobre o fato de algumas igrejas não se preocuparem tanto em alimentar os famintos, visitar os enfermos, ajudar os necessitados e que isso é tão importante quanto "falar de Jesus para as pessoas". Ele me dizia que alguns crentes, por causa dessa nossa excessiva preocupação com as obras de caridade, o acusavam de pregar o kardecismo.
Eu fico abobalhado com a falta de conhecimento das pessoas. Não conhecem nem o kardecismo, nem a Bíblia. Concordo que um cristão não precisa necessariamente saber o que é kardecismo, mas para acusar precisa saber. A Bíblia então nem se fala.
Em Mateus 25:31-46, Jesus fala acerca do Grande Julgamento, onde Deus, semelhante a um pastor, vai separar cabritos e ovelhas. E nesta ilustração, as ovelhas de seu rebanho serão distinguidas dos cabritos justamente pela assistência aos famintos, aos sedentos, aos enfermos, aos presos e aos forasteiros. Isso é tão importante, a ponto de Deus condenar os cabritos, ou seja, os que não assistiram os necessitados, ao "fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". Atender a um destes necessitados é atender ao próprio Jesus. Deixar de fazer a um destes é deixar de fazer a Jesus. Se estou entendendo bem, Jesus está falando de Salvação, não? Eu sugiro uma pergunta para nós refletirmos: estamos parecendo mais uma ovelha ou um cabrito? (Méééu Deus!)
Será que esse texto só se referia ao "falar de Jesus"? Não me parece. Em Atos, ao mesmo tempo que os apóstolos pregavam o Evangelho, elegiam diáconos para assistir aos necessitados, levantavam ofertas para suprir as necessidades das pessoas. Aliás, o mandamento que Jesus deixou se refere ao amor a Deus e ao próximo. O que são as obras de caridade senão expressão de amor a Deus e ao próximo? Falar de Jesus sem expressar é vazio. Ou nas palavras de Tiago: "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." (Tiago 2:17). Inclusive, o contexto em que se encontra esta frase é justamente sobre quem diz ter fé e não assiste os necessitados.
Dito isso, vamos à acusação propriamente dita. O kardecismo incentiva as boas obras como sendo caminho de salvação dos homens. Isso por si só já difere daquilo que cremos. Cremos na graça de Deus, expressada na morte de Jesus Cristo como sendo o único caminho de salvação de todos os homens. E as boas obras são expressão do amor de Deus derramado em nós. As boas obras são consequência de Salvação e não causa.
Além disso, independente da motivação que os kardecistas possuem para ajudar as outras pessoas, são dignas de nossa admiração só pelo fato de estarem atentas aos necessitados, coisa que muitos de nós cristãos deveríamos fazer e não fazemos. Aliás, tenho um grande amigo que é kardecista, e outro dia, almoçando, ele me falava que eles estudavam a Bíblia e percebiam muito bem o valor das boas obras ensinado por Cristo. E os conhecedores da Palavra somos nós...
Bom, se ser kardecista fosse apenas sinônimo de ser caridoso e atencioso com o próximo, então Jesus seria o maior de todos.
Outro dia conversava com meu amigo Eduardo sobre o fato de algumas igrejas não se preocuparem tanto em alimentar os famintos, visitar os enfermos, ajudar os necessitados e que isso é tão importante quanto "falar de Jesus para as pessoas". Ele me dizia que alguns crentes, por causa dessa nossa excessiva preocupação com as obras de caridade, o acusavam de pregar o kardecismo.
Eu fico abobalhado com a falta de conhecimento das pessoas. Não conhecem nem o kardecismo, nem a Bíblia. Concordo que um cristão não precisa necessariamente saber o que é kardecismo, mas para acusar precisa saber. A Bíblia então nem se fala.
Em Mateus 25:31-46, Jesus fala acerca do Grande Julgamento, onde Deus, semelhante a um pastor, vai separar cabritos e ovelhas. E nesta ilustração, as ovelhas de seu rebanho serão distinguidas dos cabritos justamente pela assistência aos famintos, aos sedentos, aos enfermos, aos presos e aos forasteiros. Isso é tão importante, a ponto de Deus condenar os cabritos, ou seja, os que não assistiram os necessitados, ao "fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". Atender a um destes necessitados é atender ao próprio Jesus. Deixar de fazer a um destes é deixar de fazer a Jesus. Se estou entendendo bem, Jesus está falando de Salvação, não? Eu sugiro uma pergunta para nós refletirmos: estamos parecendo mais uma ovelha ou um cabrito? (Méééu Deus!)
Será que esse texto só se referia ao "falar de Jesus"? Não me parece. Em Atos, ao mesmo tempo que os apóstolos pregavam o Evangelho, elegiam diáconos para assistir aos necessitados, levantavam ofertas para suprir as necessidades das pessoas. Aliás, o mandamento que Jesus deixou se refere ao amor a Deus e ao próximo. O que são as obras de caridade senão expressão de amor a Deus e ao próximo? Falar de Jesus sem expressar é vazio. Ou nas palavras de Tiago: "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." (Tiago 2:17). Inclusive, o contexto em que se encontra esta frase é justamente sobre quem diz ter fé e não assiste os necessitados.
Dito isso, vamos à acusação propriamente dita. O kardecismo incentiva as boas obras como sendo caminho de salvação dos homens. Isso por si só já difere daquilo que cremos. Cremos na graça de Deus, expressada na morte de Jesus Cristo como sendo o único caminho de salvação de todos os homens. E as boas obras são expressão do amor de Deus derramado em nós. As boas obras são consequência de Salvação e não causa.
Além disso, independente da motivação que os kardecistas possuem para ajudar as outras pessoas, são dignas de nossa admiração só pelo fato de estarem atentas aos necessitados, coisa que muitos de nós cristãos deveríamos fazer e não fazemos. Aliás, tenho um grande amigo que é kardecista, e outro dia, almoçando, ele me falava que eles estudavam a Bíblia e percebiam muito bem o valor das boas obras ensinado por Cristo. E os conhecedores da Palavra somos nós...
Bom, se ser kardecista fosse apenas sinônimo de ser caridoso e atencioso com o próximo, então Jesus seria o maior de todos.
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